Londrina termina o mês de maio com 44 mortes confirmadas em apenas cinco meses deste ano. A média é de praticamente nove vidas perdidas por mês na cidade em decorrência da doença. Nesta semana a secretaria municipal de Saúde confirmou mais quatro óbitos.

As vítimas são dois homens, de 72 e 78 anos, que tinham doença de ácido péptico e sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral), respectivamente, e duas mulheres, de 76 anos, com doença gástrica, e 44 anos sem nenhum problema de saúde.

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Este é a quarto registro de morte por dengue em que a pessoa não tinha doenças pré-existentes. Ou seja, 90,9% das vítimas fatais apresentavam comorbidades. De acordo com o Ministério da Saúde, este público está no grupo com maior possibilidade de desenvolver a forma grave, principalmente quem tem diabetes e hipertensão arterial. Os demais são idosos e gestantes.

O número de casos está em 54.498, um crescimento de apenas 132 em relação ao boletim da semana passada, mostrando um declínio nos registros. Desde o início do ano são 28.911 casos confirmados, aumento de cerca de 8% se comparado com a contabilização anterior. São outros 12.786 descartados e 15.802 ainda em análise.

Os principais sintomas de dengue são febre alta, dores musculares intensas e ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Na dengue clássica, em geral, a recomendação é de repouso, enquanto durar a febre, ingestão de líquidos e medicamentos sob orientação médica em caso de dor ou febre.

CHIKUNGUNYA

O município teve mais um caso suspeito notificado de chikungunya. Agora são 22 em 2024, com duas positivações, sendo uma importada. Outros 14 foram descartados e cinco ainda estão passando por avaliação dos técnicos da saúde.