O chocante e repugnante conteúdo dos áudios recém divulgados sobre a extorsão que dois deputados da nossa Assembleia Legislativa Estadual impuseram a empresários da área de comunicação do Paraná é uma mostra da podridão moral que grassa no meio político institucional em geral.

Para escaparem das investigações, e prováveis condenações por serem réus confessos, se escudaram num polêmico e questionável Acordo de Não Persecução Penal, que faculta aos criminosos devolverem o dinheiro roubado, para não serem penalizados. Mesmo que tal trato tenha respaldo legal, outras restrições deveriam ser impostas àqueles que receberam propinas em troca de favores a terceiros e em evidente prejuízo aos cofres públicos.

Em se tratando de um deputado com mandato e outro, também parlamentar na época da prática das falcatruas, os envolvidos deveriam sofrer sanções que os afastassem da vida pública. Manter os direitos políticos desses bandalhos assumidos será mais uma conspurcação da já combalida e degradada classe política.

Se impunes, tais patifarias marcarão vergonhosamente a nossa história política, muito porque um dos envolvidos ocupa o posto de terceira maior autoridade na hierarquia governamental do Paraná, isto é, na ausência do governador e do vice, ele assumirá a chefia do Estado.

A par desses acontecimentos estarrecedores, perplexos observamos o silêncio sepulcral da grande maioria dos deputados da nossa assembleia legislativa sobre a situação, num corporativismo nefasto e comprometedor.

O povo paranaense repudia essas indecências e exige que a nossa sociedade organizada e demais autoridades constituídas tomem a iniciativa de buscarem meios legais que possam afastar do poder estadual esses velhacos que nos dirigem.

Ludinei Picelli (administrador de empresas) Londrina


Tentativa de fuga

Diz o ditado que "quem não deve, não teme". Se o ex-presidente Jair Bolsonaro, logo após a Polícia Federal reter seu passaporte, procurou um asilo temporário numa embaixada, é porque ele sabe que cometeu muitos atos ilegais, e contrários à Constituição, e ele está ciente que pode ser preso por todas suas sandices enquanto esteve frente ao poder, isto é fato!!!

Célio Borba (aposentado) Curitiba


Petrobras

Quando uma empresa de capital aberto é lucrativa e os acionistas recebem dividendos e valorização de suas ações, evidentemente ela se torna atrativa e pode sempre recorrer a novos lançamentos quando necessitar de aportes. Com isso estará sempre melhorando seus processos a fim de reduzir os custos e incrementar a qualidade de seus produtos. Quem ganha é o consumidor final.

Não parece isso que está acontecendo com a Petrobras, com a constante miopia ou má intenção do governo em interferir no pagamento de dividendos.

Jose Cezar Vidotti (leitor da FOLHA), Londrina