A Seti (Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná) emitiu nota sobre a paralisação dos professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina), agendada para 1º de agosto.

A paralisação foi decidida em assembleia ocorrida na tarde de quarta-feira (19), no Anfiteatro maior do CLCH (Centro de Letras e Ciências Humanas) e acontece em defesa da data-base da categoria.

Segundo o Sindiprol/Aduel, o governo do Paraná não cumpriu a lei que determina o dia 1º de maio para a reposição do valor dos salários. "No dia 17 de abril deste ano, todas as seções sindicais se reuniram com a Casa Civil, Secretaria da Administração e Previdência (Seap) e Secretaria da Fazenda (Sefa), com dois pontos primordiais: data-base e reestruturação da tabela salarial dos agentes operacionais. O governo, no entanto, não apresentou nenhuma proposta para essas demandas", informou publicação do Sindiprol/Aduel.

Ainda segundo a publicação do sindicato, "foi marcada uma outra reunião, para o dia 16 de maio – data que já descumpria a lei da reposição salarial –, mas esta não ocorreu. Não temos, até o momento, nenhuma resposta, anúncio ou pronunciamento do governo do Estado sobre o assunto", colocam os sindicatos que representam a categoria.

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GANHOS SALARIAIS

Em nota enviada à Folha de Londrina pela assessoria de imprensa, a Seti diz que "manifesta sua posição de respeito ao direito de manifestação e de reivindicação dos servidores públicos estaduais, mas ressalta que essas decisões precisam ser tomadas coletivamente, observando a vontade da maioria dos servidores e não somente de pequenos grupos".

Afirma ainda que "no ano de 2023, os ganhos salariais da categoria docente nas universidades estaduais chegou a 20% no caso de professores doutores. O Governo do Estado precisa, portanto, conduzir esse assunto com medidas que respeitem a responsabilidade fiscal, a fim de assegurar a continuidade dos serviços para a população paranaense".